Arquitetura Sustentável

Permacultura - UTOPIA?

Foi criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970. A Permacultura origina-se de uma cultura permanente do ambiente. Estabelecer em nossa
rotina diária, hábitos e costumes de vida simples e ecológicos - um estilo de cultura e de vida em integração direta e equilibrada com o meio ambiente, envolvendo-se cotidianamente em
atividades de auto-produção dos aspectos básicos de nossas vidas referentes a abrigo, alimento, transporte, saúde, bem-estar, educação e energias sustentáveis.
Um plano de estratégias e ações que visa ao constante reaproveitamento dos recursos naturais possibilitando uma autonomia harmoniosa do homem com o seu planeta. (Marcelo Bueno).
Permacultura é a utilização de uma forma sistêmica de pensar e conceber princípios
ecológicos que podem ser usados para projetar, criar, gerir e melhorar todos os esforços
realizados por indivíduos, famílias e comunidades no sentido de um futuro sustentável.

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

http://www.coletivoverde.com.br/

Por: Vanessa Mendes Argenta

Com a palavra “sustentabilidade” tão em voga, muitas construtoras acabam usando-a para tentar agregar um valor ao seu produto.
Mas como saber se um edifício, uma casa, um bairro é realmente sustentável e não apenas uma “jogada de marketing”?

Pode-se dizer que Arquitetura Sustentável é aquela que oferece um ambiente de boa qualidade ao usuário, com uso otimizado da energia e redução do impacto ambiental.
Deve ser um sistema em equilíbrio, que produza poucos dejetos na sua construção (a partir da escolha de materiais e técnicas construtivas) e durante seu uso (tempo de vida).
Um bom e sustentável produto arquitetônico deve:
ser durável (utilizando materiais de boa qualidade, certificada procedência ambiental e de empresas socialmente responsáveis);
ter baixa manutenção (e com custo reduzido);
ser flexível (estando apto a receber mudanças durante seu ciclo de vida) e,
ser reciclável (podendo ser transformado e reutilizado quando findo seu tempo útil).
É muito difícil conciliar todos esses itens, pois uma decisão acaba influenciando a outra.
Por exemplo, ao escolher uma estrutura em aço, o arquiteto estará priorizando a modulação e a fácil montagem/desmontagem do edifício. No entanto, a produção do aço consome muita energia e muita matéria-prima, além de ser um serviço especializado, que não está disponível em qualquer região, gerando custos de transporte da estrutura para o local da obra.
Ou depende do local onde a edificação será contruída: a utilização de peles de vidro na Europa é interessante pois a incidência direta da luz solar ajuda a esquentar e iluminar a edificação, economizando energia elétrica. Já no Brasil, dependendo da fachada onde for construído, um pano de vidro pode se transformar numa “estufa”, aumentando muito o consumo de energia elétrica para refrescar o ambiente (em busca do conforto ao usuário).

Por isso cuidado com as propagandas de empreendimentos sustentáveis: de nada adianta ter telhado verde e captação de água da chuva se houve massiva movimentação de terra para a construção do edifício e se a construtora não respeita os direitos trabalhistas de seus empregados e destrói edifícios de interesse histórico da cidade.

Sobre o autor:


Vanessa Mendes Argenta ( @vanmagenta )
Arquiteta e Urbanista
Site: http://www.flickr.com/photos/vanmagenta

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